segunda-feira, 23 de março de 2009

ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES DA UESPI

PAUTAS:

  1. DCE
    -Carteira Estudantil
    -Nova Entidade
  2. Conselho Universitário (CONSUN)
    -Eleger os dois representantes estudantis do Conselho

    Local: Auditório Central do campus Torquato Neto
    Dia: 26 de março de 2009
    Horário: 17h30min

quinta-feira, 19 de março de 2009

Meu Sarau

“Te dar um gesto simples.
Passar a mão de repente sobre a tua mão,
Como se apalpa a vida ou fruto que pede para ser colhido.
Te dar um olhar,
Não aquele olhar distraído, mas um olhar de quem chegou inteiro
E que se entrega enternecido e desamparado
Dizendo: olha, sou teu
Agora veja lá o que vai fazer comigo”.
Affonso de Sant’Anna

O Movimento é MEU o movimento é nosso

Por Leonardo Maia

Meu é um pronome possessivo. É próprio da pessoa que fala, sentido e experimentado, por ela. Já o pronome, é uma palavra que acompanha o substantivo para torna-lhe claro o significado.

Assim somos o MEU, Movimento Estudantil da UESPI. Um movimento que envolve, indagações, sentimentos, insatisfações e conflitos, sentidos e experimentados pelos que o constrói. Um movimento que nos acompanha e acompanhamos para tornarmos mais claro o significado de sermos estudantes universitários.

O MEU surgiu quando vários estudantes de vários cursos da Universidade Estadual do Piauí, instigados pela a greve dos professores, passaram a se reunir para discutir nada mais, nada menos que UNIVERSIDADE.

Desde aí, tantas cabeças diferentes e pensantes divergem e discutem em busca de um só objetivo, uma Universidade melhor. Já passou da hora de nós estudantes corrermos atrás e exigirmos melhores condições de ensino. Não vamos mais cair naquele tenebroso clima de apatia que imperava nossa UESPI.

Vamos à luta, vamos fazer MOVIMENTO ESTUDANTIL.

quarta-feira, 18 de março de 2009

SEMANA DO CALOURO UNIFICADA

Por Leonardo Maia

Aos calouros, uma semana de três dias. Por que para os calouros? Porque eles entraram agora na universidade, porque eles vão ficar nela por quatro anos ou mais, porque são eles os responsáveis em dar continuidade ao Movimento Estudantil dentro da UESPI.

O Movimento Estudantil necessita se oxigenar. O que isso significa? Gente nova, com novas idéias e renovação do quadro de militantes, pois um dia, todos nós, vamos acabar nos formando.

Somos todos responsáveis pela movimentação estudantil da universidade enquanto formos estudantes da UESPI. Por isso a Semana do Calouro é voltada para todos os estudantes da instituição, pois o movimento é MEU, o movimento é nosso.

PROGRAMAÇÃO

DIA 24/03

17h
Debate:
“Educação em tempos de crise ”
•Educação como instrumento de dominação
•Sociedade e Crise Financeira
Local: Auditório Central do Torquato Neto

DIA 25/03

17h
Debate: “Uespi:Verdades e Desafios”
•Ensino ,Pesquisa e Extensão
•Uespi - O que tem? O que produz? O que falta? Porque falta?
Local: Auditório Central do Torquato Neto

19h30min
Sarau
Local: Pracinha da Prefeitura Universitária

DIA 26/03

16h
Debate:
“Panorama do Movimento Estudantil”
•Lutas e conquistas do ME
•Lutas estudantis na Uespi
Local: Auditório Central do Torquato Neto

17h30min
Assembléia Geral dos Estudantes da UESPI
Local:
Auditório Central do Torquato Neto

19h30min
Festa de Recepção aos Calouros

UESPI: sobre sonhos e realidade.

Por Thiago Oliveira
Todo estudante, quando entra na universidade, espera ter à sua disposição um ambiente adequado para a produção do conhecimento necessário para a sua formação profissional e para ser utilizado em sua vida em sociedade. Da mesma forma, toda universidade tem a obrigação de proporcionar a seus alunos os meios necessários para que sua principal função seja cumprida: a de formar profissionais capacitados e qualificados para, adequadamente, “devolverem” em utilidades práticas à sociedade aquilo que esta possibilitou que eles aprendessem.

Os estudantes deveriam ter acesso a uma universidade pública que lhes oferecesse uma boa estrutura, com equipamentos de qualidade, com professores bem remunerados, que possuísse amplo acervo bibliográfico, que lhes oferecesse ensino decente, além de possibilitar que eles participassem de atividades de pesquisa e de extensão.

No entanto, a realidade ousa discordar de nossas aspirações. O que nossos sentidos nos permitem perceber é que as universidades encontram-se abandonadas, entregues à sua sorte e aos mandos e desmandos dos interesses do capital privado. Essa política de desleixo é o reflexo da (des)preocupação do Poder Público com a educação superior. Por isso, encontramos universidades sucateadas, com péssimas estruturas, sem investimentos adequados em educação de qualidade e com as condições mínimas (ou até mesmo sem elas!) para que esta educação faça parte da realidade dos estudantes.

A UESPI também faz parte dessa história. Infelizmente, estamos inseridos no contexto nacional dominante de descaso para com as universidades públicas. Passamos pelos mesmos problemas que a maioria das universidades brasileiras passa. No entanto, como qualquer outra universidade, possuímos nossos problemas específicos (de uma forma ou de outra, eles são meras projeções dos problemas gerais) que, pouco a pouco, serão sentidos por cada um de vocês durante essa jornada que é a vida acadêmica. Sempre que o dinheiro acabar, ou quando o curso ficar mais puxado, ou quando os estágios começarem a aparecer (ou não!!!), ou quando precisarem do auxílio da Administração Superior, ou quando seu curso for interrompido pelos mais “bobos” motivos, vocês sentirão alguns “maus espíritos” puxando seus pés e impedindo que sigam suas vidas calma e tranquilamente. Aí, gradativamente, ficará claro que alguma coisa precisa ser mudada.

Não podemos esquecer o papel que cada estudante tem nessa odisséia para alcançarmos a tão almejada universidade de qualidade, pois somos personagens importantes nessa batalha, por menor que seja a nossa atuação para conquistá-la. Tudo o que temos é reflexo da nossa insistência para alcançarmos nossos objetivos e somente com insistência é que conseguiremos alguma coisa. De suma importância também, é que deixemos a apatia e o conformismo de lado e deixemos que nossa indignação nos movimente em ritmo constante, frequente, e não em breves lampejos de dinamismo em circunstâncias pontuais.

Uma universidade pública, gratuita e de qualidade não é um sonho. É um direito! Direitos não precisam existir somente na nossa abstração, no plano das idéias. Eles podem (e devem) existir de fato. A concretude desse direito depende de nós. Nós temos força! Mais do que isso: juntos, nós somos força e somente juntos é que conseguiremos transformar nossos direitos, de sonhos, em realidade.
“Sonho que se sonha junto é realidade” (Raul Seixas)


Thiago Oliveira é militante do Movimento Estudantil da UESPI (MEU) e do Corpo de Assessoria Jurídica Estudanil - CORAJE

terça-feira, 10 de março de 2009

QUEREMOS UM DCE DCENTE


DCE??? O que diabos é isso? O que isso tem a ver comigo?

Na universidade tiramos nossas carteiras estudantis através de um Diretório Central dos Estudantes. Isso mesmo, o DCE é uma organização estudantil, gerida por estudantes para estudantes.

Essa entidade deve: ser democrática, lutar pelos anseios dos estudantes e não ter fins lucrativos. Então por que pagamos pelas carteirinhas de estudantes? Porque esse dinheiro que pagamos deve retornar para os estudantes na forma de palestras, eventos culturais, intelectuais e de formação, no financiamento de viagens para encontros e congressos, no repasse para os C.A.’s (Centros Acadêmicos)...

Os DCE’s funcionam dentro das Universidades, facilitando o contato entre membros da diretoria e acadêmicos. A diretoria de um DCE é eleita por meio de eleição Ao fim de uma votação movimentada e de um processo tenso de apurações, a chapa que vence, por ter conquistado a maioria de votos, é empossada. Ela tem autonomia para gerir a entidade por todo o mandato, cumprindo com as suas propostas de campanha, mobilizando os estudantes em prol de causas comuns e fomentando discussões em torno da nossa conjuntura nacional.

Agora, imagine se a diretoria do DCE da sua Universidade realizasse eleições as escondidas e elegesse uma nova diretoria com o voto de apenas 17 estudantes, escolhidos pela própria diretoria. Pior ainda, se ela utilizasse o dinheiro das carteirinhas em benefício próprio, não fizesse repasse para os C.A.’s e nem prestasse conta aos estudantes das finanças. Catastroficamente pior, se ele não atendesse mais aos anseios dos estudantes, funcionasse fora da universidade e trabalhasse apenas em prol de um pequeno grupo de falsos estudantes corruptos.

Não é um DCE assim que queremos. Por isso lutamos por um Diretório que emita carteirinhas a preços acessíveis, patrocine eventos acadêmicos de caráter lúdico e intelectual; mobilize-se em a favor de causas estudantis, sociais, políticas e econômicas; respeite as decisões das assembléias gerais e represente os estudantes junto aos docentes e administradores da universidade.

segunda-feira, 9 de março de 2009

É tempo de ousar

Por Leonardo Maia



O que o Ensino Médio lhe ensinou além de fazer você aprender a responder uma prova de vestibular? Ensino superior pra quê? Para não ser preso? Para ganhar muito dinheiro? Para nos satisfazer profissionalmente? Só pra isso? Que educação nós queremos? Para que estudamos? Para manter a sociedade assim, desse jeito? Violenta, desempregada, miserável, pobre, analfabeta, corrupta? Que futuro somos nós se não ajudarmos a construir o presente? Você já parou para pensar sobre o seu papel social? Sobre o que realmente somos?

Nós somos estudantes inquietos e insatisfeitos. Somos Movimento Estudantil. Isso mesmo, estamos presentes nas ruas, nas praças, nas Universidades, aqui na UESPI... Lutamos por um ensino de qualidade, que atenda aos anseios de toda a sociedade, formando um mundo melhor. Fazemos ensino SUPERIOR!! Não estamos aqui para nos adequar, mas sim, para experimentar, criar novas fórmulas, estudar e praticar para uma formação mais humana. ESTAMOS AQUI PARA TRANSFORMAR!!!

Entretanto, a Universidade Estadual do Piauí não tem recursos suficientes para garantir essa sonhada formação de qualidade. Enfrentamos uma educação em crise, e isso já faz muito tempo. O ensino é precário e a pouco incentivo a pesquisa e a extensão. Se quisermos só esse pouco, podemos resumir nossa vida acadêmica da sala de aula para casa ou da sala de aula para o bar. Se não, podemos construir outros caminhos.

Por isso algumas cabeças, mãos, braços e pernas irrequietas começaram a se reunir para pensar, refletir, discutir, debater, confabular, conspirar, agir, lutar coletivamente. Percebemos que poderíamos juntos, ser agentes transformadores dessa realidade pouco agradável. Daí, começamos a querer movimentar mais a universidade e convidar mais estudantes a participar desse movimento, através da realização de reuniões, debates, manifestações, atividades intelectuais e culturais.

Somos estudantes e podemos fazer uma organização independente dentro da nossa instituição. Deixemos de ser tão ponderados, é na universidade onde temos a maior oportunidade de ousar. Qualquer estudante pode se integrar a essa luta, basta querer participar.




Leonardo Maia é coordenador do Centro Acadêmico de Comunicação Social, militante do Movimento Estudantil da UESPI (MEU) e da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOS).