quarta-feira, 12 de novembro de 2008

VETERANADA UNIFICADA DA UESPI

“Agora é pra valer!”

BANDAS:
Ø Os caburés
Ø Batuque Elétrico

No estacionamento da Prefeitura Universitária da UESPI (atrás da Livraria Universitária).

Dia 14 de novembro (Sexta-feira)
A partir das 18h30

Realização:
Liga dos C.A´s
Movimento dos Estudantes da UESPI - M.E.U.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Reunião do M.E.U.

Reunião dos Estudantes sexta, 24 de outubro, às 17:00 horas na Praça do CCET
Pautas: Debate sobre o ENADE, calourada Unificada.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

domingo, 5 de outubro de 2008

Razão de Viver

É por você que busco ser o maior,
o melhor,
o primeiro,
cortejado,
sedutor,
um homem por inteiro.

É por você que tento ser o mais
forte,
viril,
imbatível,
o supra-sumo,
um eterno ganhador,
espetacularmente vencedor.

Por você é que pretendo ser o om,
influente,
o vitorioso,
o mais lindo,
garboso,
uma rara criatura,
sensacional,
o poderoso,
acima até do bem e do mal.

É por você que ambiciono a poder,
positivo,
o pódium,
e sonho ser campeão,
um herói,
o mais sábio,
objeto de adoração,
o super-homem,
o Deus do Olimpo.

É por você que grito, choro,
dou risada.
É por você que brindo, festejo, comemoro,
e solto gargalhadas,
porque sem você, creia-me,
tudo isso (vitórias, poder
glórias)
não vale absolutamente nada.

[Donizetti Adalto]

- Extraído de fotocópia da edição especial do jornal Agora! de Teresina, com a cobertura do trágico dia de sua morte em stembro de 1998, há mais de 10 anos

domingo, 14 de setembro de 2008

Sobre uma ditadura remascarada há mais de 20 anos

Volta da Ditadura.

Vou colocar aqui um texto do Arnaldo Jabor, e se alguém quiser falar mais alguma coisa, só comentar.

O que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, 'explicáveis' demais.
Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece.
Os culpados estão catalogados, fichados , e nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe.
Isto é uma situação inédita na História brasileira. !!!!!!!
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político , infiltrada no labirinto das oligarquias , mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada. !!!!!!!!
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos. !!!!
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis,
mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo. !!!!!
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz. !!!!!
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!!
Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto.
E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'. !!!!!
E a população ignorante engole tudo.
[...]
Como é possível isso?
Simples:
o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.
A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização.
Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua.
O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca,
tudo quebra diante do poder da mentira desse governo. Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....
Está havendo uma desmoralização do pensamento.
Deprimo-me:
' Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?'.
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.
A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio,
a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!
Pior:
que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política. !!!!
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República.
São verdades cristalinas, com sol a Pino. !!!!!
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.
Lulo-Petistas clamam:
'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito,
e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT?
Como ousaram ser honestos?'.
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de 'exibicionista' .
[...]
Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não Teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...
!!!!!
Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista
que está se consolidando no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo. !!!!!
Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres,
dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.
Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado
e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. !!!!!
Alguns otimistas dizem:
'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!

Pensem nisso.

Resposta de Hum Anônimo:
Eu como jurista vejo a volta da ditadura , nao há mentiras em falar que é a volta da ditadura mas de uma forma apatica , nao com todo autoritarismo militar , Uma ditadura militar um escritor que faz uma critica dessa estaria morto ou foragido do pais !
Temos que ver que o sistema cada vez mais da liberdade para imprensa , isso de certa forma é de suma importancia para chegarmos a uma revolucao cultural , mas onde que o nosso povo vai "perder" tempo em ler tais criticas ?
A base de tudo é a educaçao onde o nossos governantes sao omissos , um povo que nao sabe o poder que tem , um povo que nao sabe em quem vota , um povo que odeia politica , deixa tais criminosos com a faca e o queijo na mao .
Quando o nosso povo protestar por cada acontecimento de injustica quando se trata de um "colarinho branco" , quando nosso povo se intessar nas verbas que o estado maior arrecada e querer saber para onde está indo , o quanto esta sendo gasto , nao havera motivos para falar em ditadura !

domingo, 7 de setembro de 2008

Faro fino, olho vivo e boca quente

fonte das vontades soberanas,
fiscalização orçamentária municipal ganha o mundo interlegislativo
confira no palavrão proferido pelos pulhas da tesouraria citadina:
p???q??p???? f?d?w !

“ O pior analfabeto é o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala
Nem participa dos acontecimentos políticos,
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e dos remédios dependem das decisões políticas” .
Versos do poema O Analfabeto Político de Bertold Brecht
(Dramaturgo alemão)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Parlamento Jovem 2008

Parlamento Jovem

A Câmara dos Deputados está com inscrições abertas para o Parlamento Jovem Brasileiro edição 2008, que ocorre entre os dias 10 e 14 de novembro. São selecionados 78 alunos com idade entre 16 e 22 anos representantes de escolas públicas e particulares de todo o Brasil.

Aqueles que se interessam em participar devem enviar um projeto de lei até o dia 26 de setembro às Secretarias da Educação de seus respectivos Estados, os quais se encarregam da pré-seleção dos deputados jovens.

Devido às comemorações dos 20 anos da Constituição Federal, sugerimos aos participantes que apresentem projetos de Lei Complementar à Constituição, pois terão maior chances de serem aprovados e de virarem realidade.

Os estudantes devem ter entre 16 e 22 anos, e estar regularmente matriculados no 3º ano do nível médio.


=> Informações: Parlamento Jovem 2008

sábado, 9 de agosto de 2008

Estuda menin@!

Exame da OAB é obrigatório mesmo para quem colou grau antes da Lei 8.906/94


Brasília, 08/08/2008 - A aprovação no exame para inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil é obrigatória, mesmo para aqueles que concluíram o curso de Direito antes da Lei n. 8.906/94, mas não fizeram o registro profissional. A observação foi feita pelo presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça (STJ) , ministro Cesar Asfor Rocha, ao negar liminar a um advogado do Rio Grande do Sul.

Na medida cautelar dirigida ao STJ, a defesa de Nelci José Ferreira Ferraz afirmou que a sentença proferida em ação rescisória negou vigência às Leis n. 4.215/63 e 5.842/72, pois a aprovação no exame para inscrição na OAB tornou-se obrigatória somente a partir da Lei n. 8.906/94. Segundo alegou o advogado, Nelci Ferraz teria direito ao registro profissional definitivo sem o exame de admissão da OAB, pois colou grau em época anterior à lei, quando bastava apenas que tivesse concluído o estágio de prática forense junto à respectiva faculdade.

Ao requerer a liminar, buscando atribuir efeito suspensivo ao recurso especial admitido na origem, em ação rescisória, o advogado sustentou haver perigo em caso de demora (periculum in mora), afirmando que, se não fosse dado efeito suspensivo ao recurso, a inscrição do recorrente na OAB do Rio Grande do Sul, obtida em liminar, poderia ser cancelada, o que causaria problemas para o requerente e seus clientes.

O pedido foi negado. "Em juízo de cognição sumária , não se verifica a presença concomitante dos requisitos autorizadores da medida liminar", considerou o presidente em exercício, ministro Cesar Rocha. Segundo observou o ministro, diferentemente dos julgados invocados como divergentes pela defesa, o tribunal de origem julgou ser impossível a rescisão porque não foi dada interpretação flagrantemente destoante da literalidade do dispositivo legal ou manifestamente equivocada, inclusive com a citação de precedentes do STJ.

Ao indeferir a liminar e negar seguimento à cautelar, o presidente afirmou, ainda, não ter verificado a plausibilidade das alegações da defesa. (site STJ)



Fonte: OAB

Diversidades p tod@s os gostos

Pessoas de todos os matizes,
Só lembrando:
HOJE (09/08) SERÁ O LANÇAMENTO DA SEMANA DO ORGULHO DE SER
SHOW C/ JÔ RIBEIRO, GRUPO TIO SAMBA E PERFOMANCE DE DRAG'S.
Local: Bar Lyn Eventos (Lindolfo Monteiro, 750 - Perto da Clínica Veterinária ANIMALS)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Fórum Brasileiro de Ongs e Movimentos Sociais para Meio Ambiente e Desenvolvimento

ONGs e movimentos sociais debatem acesso à informação, participação popular e justiça ambiental, em Teresina, Piauí – 3ª Oficina FBOMS
por Nara Rodrigues e Monna Karoline

Fechando o ciclo de oficinas sobre acesso à informação ambiental, participação popular e justiça ambiental, o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS), com colaboração da Rede Ambiental do Piauí (REAPI), realizou em Teresina, a terceira oficina de capacitação e consulta com lideranças da sociedade civil de diversas regiões e biomas do Brasil. A oficina aconteceu entre os dias 16 e 18 de julho de 2008, com o apoio da Embaixada Britânica e do Ministério do Meio Ambiente.

Essas oficinas fazem parte do projeto do FBOMS “Fortalecer o acesso da sociedade civil à informação ambiental e participação em tomada de decisões”, seus resultados incluem a melhor capacitação das ONGs para o uso e fortalecimento das ferramentas de acesso a informação ambiental e participação popular, assim como promover a busca pela justiça ambiental.
Acesso à informação ambiental no Brasil - Foram apresentados e debatidos os resultados do projeto sobre o levantamento e diagnóstico dos canais de acesso à informação ambiental disponíveis pelos órgãos do governo federal à sociedade civil. Uma lista desses canais de acesso à informação disponíveis na internet por órgãos do governo se encontra disponível no site do FBOMS (www.fboms.org. br). A partir desse diagnóstico, os participantes levantaram recomendações para fortalecer e facilitar o acesso à informação ambiental no Brasil.
Comentários: A idéia do levantamento de dados relativos à informação ambiental disponibilizada pelos órgãos do Governo Federal, com a respectiva avaliação dos seus canais de acesso, a nosso ver, foi uma idéia bastante proveitosa, porque testa a eficácia de tais informações. Além disso, eles trouxeram a discussão para a nossa realidade de sociedade civil: até que ponto o acesso à informação é suficiente para nós interferirmos nas políticas públicas? O acesso a essas informações muitas vezes se faz precário (p.ex. a falta de atualização e de dados), dificultoso e parcial (curioso lembrar que muitas empresas recorrem a um possível 'direito ao Sigilo' a fim de ocultar certas informações). Outro grande problema desses canais é a falta de mecanismos que permitam verificar a veracidade dos dados fornecidos. Vale ressaltar que não existe marco legal que torne obrigatório o fornecimento de informações pelas empresas à sociedade civil (fato que precisa de mudança!), uma vez que a lei de acesso público não abrange o setor privado.
Participação popular em políticas ambientais – Também foram apresentados os resultados da avaliação dos canais federais de participação da sociedade civil em políticas ambientais, em especial os órgãos colegiados. Uma avaliação da representação das ONGs e movimentos sociais nesses colegiados ambientais federais, a partir de questionários preenchidos pelos representantes, também foi apresentada nesta oficina.A partir dessas apresentações, os participantes debateram recomendações para fortalecer a participação popular em políticas ambientais. Entre essas recomendações, destacam-se: a criação de um marco legal para definir a participação da sociedade civil em políticas públicas, o aumento da articulação da sociedade civil organizada, o estabelecimento de financiamentos que promovam o fortalecimento desta participação, e a formação e capacitação dos representantes da sociedade civil.



Comentários: Além da avaliação dos canais de acesso à informação foram avaliados também os canais de participação da sociedade civil. Constatou-se que não existe legislação que trate da participação da sociedade civil em tomadas de decisão em políticas ambientais, mas está previsto em leis, decretos que essa legislação deva existir (dessa forma, não há garantia de continuidade de políticas participativas) . Portanto, a melhor maneira da sociedade civil atuar é por meio dos setores organizados: ONGs, órgãos colegiados, movimentos sociais, etc.
Outro grande problema é a falta de educação ambiental do brasileiro, que precisa ser implementada a fim de que se instigue sua participação em tais decisões. Fez-se então uma relação dessa carência com a continuidade da alta e prejudicial produção industrial. Ora, se as empresas produzem na atual escala é porque há demanda, fato que poderia ser melhorado com um trabalho educacional. E uma alternativa que já está sendo buscada (aliada à pressão sobre os órgãos públicos) é a organização de espaços para a participação e educação da sociedade: conferências, fóruns de debates, etc., além da busca do fortalecimento da participação em audiências e consultas públicas.
Quanto à representação nos colegiados ambientais federais foram apontados vários vícios, desde a relação desigual de representação (pequeno número de vagas p/ representantes de ONGs, movimentos Sociais ou Sociedade Civil) até a interferência do poder econômico em tais decisões, que por vezes dependem da pura 'vontade política' dos governantes.
Foram trazidos alguns casos da (in) Justiça ambiental do PI envolvendo as empresas: Bunge, Brasil Ecodiesel e JB Carbon.




''A Bunge implantou-se no Piauí em 2002 com o propósito de desenvolver o Estado, explorando o agronegócio da soja, adotando o discurso ideológico da ‘última fronteira agrícola do País’. Ocorre que durante a implantação, a empresa não cumpriu requisitos básicos exigidos pela lei, como o EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório). O estudo não passou de um arremedo de copiar-colar dos estudos inconsistentes que já existiam no Piauí a anos.O que foi parcialmente elaborado, além de não abranger detalhamento da utilização da lenha como matriz energética, sequer cumpriu o rito de aprovação em Audiência Pública do empreendimento, como a Lei prevê. Estes vícios aconteceram devido à fragilidade do Estado do Piauí, carente de desenvolvimento, e vulnerável as pressões condicionantes imposta pela empresa para aqui se instalar.' http://reapi. zip.net
Segundo Judson, a Brasil Ecodiesel desvia-se de suas reais atividades e promove a exploração do Carvão, trazendo danos irreparáveis ao meio ambiente do PI. E seguem esse caminho várias outras pseudo-empresas.
“'Para o ambientalista Francisco Soares, jamais a JB Carbon vai conseguir realizar um estudo provando ser possível produzir carvão na área onde comprovadamente existe Mata Atlântica, bioma esse protegido pela Constituição Brasileira. ‘A empresa e o Ibama local negam a existência da Mata Atlântica na Serra Vermelha por negligência, já que desde 1994, sabem que uma resolução do Conama (0026) reconhecia a presença da Mata na área. E eles foram testemunhas da ratificação da resolução pela ministra Marina Silva em dezembro de 2006. Se comportaram muito mal.’” http://serravermelha.blog.terra. com.br/
E de toda essa atividade resultam: ‘rios e riachos secos, trabalhadores rurais em condições desumanas (muitos casos de envenenamento por agrotóxicos), desmatamento em níveis alarmantes, grilagem de terras’ dentre outras inúmeras conseqüências inadmissíveis.



Estudos de Caso de Justiça Ambiental: UHE de Barra Grande e Aprovação dos Milhos Transgênicos – Eloir dos Santos, representante do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), e Paulo Brack (UFRGS e ONG Ingá) apresentaram o caso da Usina Hidrelétrica de Barra Grande, no Estado do Rio Grande do Sul, cujo processo de licenciamento ambiental se deu com base em um Estudo de Impacto Ambiental fraudulento. Para debater o caso da liberação das variedades dos milhos transgênicos, a oficina contou com a participação de Juliana Ferreira, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), e Paulo Brack, representante da sociedade civil na Comissão Técnica de Biossegurança (CTNBio). Ambos relataram os processos que resultaram na liberação dos milhos transgênicos, enfatizando a importância da participação da sociedade civil contra a aprovação desses transgênicos e avaliando a participação dos representantes da sociedade civil neste órgão colegiado. Esses dois estudos de caso demonstraram que a deficiência no acesso à informação ambiental e na participação da sociedade civil em tomadas de decisão foi determinante na evolução destes processos, o que vem levando a uma transgressão dos anseios da sociedade civil em sua luta pela justiça ambiental.
Comentários: Foram apresentados dados alarmantes sobre a UHE de Barra Grande, e exposto um documentário sobre o que ocorreu com as famílias dos Atingidos por Barragens. Os slides do estudo de caso e o documentário com o MAB serão, em breve, encaminhados ao grupo..
Plano de Ação e Seminário Nacional - As futuras etapas do projeto do FBOMS prevêem a elaboração de recomendações e de um plano de ação para fortalecer o acesso à informação e a participação popular, além de publicações associadas às temáticas alvos do projeto. Um dos principais produtos deste projeto será a publicação do GEO Sociedade Civil, que contará com uma avaliação da participação das ONGs e Movimentos Sociais em políticas ambientais no Brasil. O próximo evento deste projeto do FBOMS ocorrerá em setembro deste ano com um Seminário Nacional para discussão e validação deste plano de ação.
Repercussão no Estado do Piauí – A realização desta oficina em Teresina também foi uma oportunidade singular para conhecer, discutir e difundir a realidade das questões ambientais no Piauí.Os participantes concluíram que espaços como este para capacitação e debate entre representantes da sociedade civil de diversas regiões brasileiras são essenciais para uma melhor discussão e fortalecimento da participação da sociedade civil nas políticas públicas ambientais no país.



Comentários No último dia foi elaborada uma Moção denunciando a devastação no PI e solicitando que a legislação ambiental fosse aplicada de fato no Estado. O grupo foi até o Karnak a fim de entregá-la aos órgãos competentes, no entanto o governador se negou a atendê-los. Nas palavras de Gustavo, um dos integrantes: 'O governador perdeu uma oportunidade histórica, pois ele é a autoridade máxima que deveria representar o povo do Piauí. E que as entidades ambientalistas do Piauí juntamente com as entidades do Brasil vieram buscar o diálogo, e ele deveria respeitar todas as entidades que vieram de tão longe para defender uma causa tão justa’.
Os comentários de Judson Barros expressam perfeitamente nossa indignação com o ocorrido: 'O Piauí é um péssimo exemplo de acesso à informação e justiça ambiental. No Estado os órgãos governamentais evitam a discussão para passar uma informação desvirtuada à sociedade. É o Estado que mais produz desmatamentos no Brasil e os órgãos responsáveis pela preservação ambiental são os que mais contribuem para a destruição do meio ambiente”, diz.
No tocante a participação do CORAJE no encontro, acreditamos ter sido essencial para que possamos atuar no campo da preservação ambiental. Tivemos acesso a informações que provavelmente nunca teríamos pelos tradicionais canais de acesso, pois são omitidas pelo governo e/ou empresas interessadas. Soubemos da realidade absurda de vários locais do país. Mas o que consideramos mais importante foi o contato com os representantes do FBOMS e do Coletivo Jovem do Piauí, pois assim conseguimos aliados para a luta árdua que é a preservação do meio ambiente, além de ampliar nossas perspectivas de atuação muito além daquelas que tínhamos dentro da REAPI. Despertou-nos também para a necessidade (urgente!) da divulgação dessas informações, que são sistematicamente omitidas da população, para que haja, enfim, educação ambiental decente dentro de nossa sociedade.

A@h!!! obs.: Sugiro a leitura dos seguintes textos correlatos ou próximos: unidades IBAMA PI e REAPI e, óbvio!, FBOMS.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Meditação p/ declamar antes de falar em público

Mário Faustino
Em Avesso do Avesso, publico um texto sobre a poesia de Mário Faustino, também uma alusão e uma homenagem — quem ler saberá por quê — a Paulo Francis, morto há 10 anos, no dia 4 de fevereiro de 1997. Francis descobriu Faustino antes — e escreveu a respeito. Como descobriu antes aspectos da alma profunda do Brasil, o que lhe rendeu a admiração de quem aprende com a grandeza alheia e o ódio mesquinho da ignorância auto-suficiente. Para ler o texto, clique aqui. Abaixo, um poema de Faustino.



Vida toda linguagem

Vida toda linguagem,

frase perfeita sempre, talvez verso,

geralmente sem qualquer adjetivo,

coluna sem ornamento, geralmente partida.

Vida toda linguagem,

há entretanto um verbo, um verbo sempre, e um nome

aqui, ali, assegurando a perfeição

eterna do período, talvez verso,

talvez interjetivo, verso, verso.

Vida toda linguagem,

feto sugando em língua compassiva

o sangue que criança espalhará – oh metáfora ativa!

leite jorrado em fonte adolescente,

sêmen de homens maduros, verbo, verbo.

Vida toda linguagem,

bem o conhecem velhos que repetem,

contra negras janelas, cintilantes imagens

que lhes estrelam turvas trajetórias.

Vida toda linguagem –

XXXXXXXXXXXXXXX como todos sabemos

conjugar esses verbos, nomear

esses nomes:

XXXXXXXXamar, fazer, destruir,

homem, mulher e besta, diabo e anjo

e deus talvez, e nada.

Vida toda linguagem,

vida sempre perfeita,

imperfeitos somente os vocábulos mortos

com que um homem jovem, nos terraços do inverno, contra a chuva,

tenta fazê-la eterna – como se lhe faltasse

outra, imortal sintaxe

à vida que é perfeita

XXXXXXXXXXXXXXlíngua

XXXXXXXXXXXXXXXXXXeterna.


sábado, 19 de julho de 2008

Eco-humanidades

NOTA DO FBOMS SOBRE A DEMISSÃO DA MINISTRA MARINA SILVA

Brasília, 19 de maio de 2008.

O Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – FBOMS manifesta a sua preocupação com a saída da Ministra Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente.
Reconhecemos os esforços empreendidos por Marina Silva durante os cinco anos e meio a frente do MMA com vistas a concretizar a chamada transversalidade da agenda ambiental, voltada para uma política de desenvolvimento sustentável do país.
A Ministra intensificou a luta contra o desmatamento, especialmente na Amazônia, e teve papel fundamental na proposição do Plano de Prevenção e Combate aos Desmatamentos na Amazônia e do recém lançado Plano Amazônia Sustentável.
Em sua gestão foram criadas diversas unidades de conservação, aprovado o Plano Nacional de Ação Nacional de Combate à Desertificação e iniciada a discussão sobre o Plano Nacional de Mudanças Climáticas e o Plano Nacional de Recursos Hídricos.
Vários espaços de participação social foram criados durante a gestão da Ministra, incluindo a realização das Conferências Nacionais do Meio Ambiente, agora tendo realizada sua terceira edição, envolvendo milhares de pessoas e contribuindo para popularizar cada vez mais a temática ambiental no país e incorporar atores relevantes que têm sido excluídos dos processos decisórios.
A alegação da Ministra, em sua carta de demissão de que sua decisão “decorre das dificuldades que tenho enfrentado há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal” demonstra que a simples substituição de Marina Silva não assegura a execução de uma política ambiental coerente com os princípios da sustentabilidade.
Durante sua gestão, várias decisões contribuíram para evidenciar que o governo Lula não incorporou preocupações socioambientais em suas políticas de governo: a liberação dos transgênicos; a retomada de grandes obras de infra-estrutura na Amazônia sem planejamento integrado; a expansão desordenada dos agrocombustíveis; a expansão de monoculturas de eucalipto para a produção de papel e celulose em imensas áreas; o apoio incondicional do Governo ao agronegócio exportador, apesar de ser o principal vetor do desmatamento; e, agora, o lançamento de um descompromissado Plano Amazônia Sustentável (PAS), de um Plano de Desenvolvimento Produtivo sem componente ambiental, e a retomada do Programa Nuclear. Todos esses fatos demonstram a prioridade deste Governo dada ao crescimento a qualquer custo e sem o devido cuidado com os impactos sobre as populações e o meio ambiente, colocando o País em um protagonismo perverso, contra a corrente das preocupações globais e locais.
A pressão exercida sobre o MMA para efetivar os licenciamentos da transposição do Rio São Francisco e das usinas hidrelétricas no Rio Madeira demonstram que o governo não foi capaz de estabelecer um nível de diálogo no qual as variáveis socioambientais tivessem peso efetivo nas negociações internas.
O FBOMS expressa solidariedade à ex-ministra Marina Silva e desde já se coloca como parceiro na luta que ela continuará a travar no Senado Federal por um Brasil mais sustentável,democrático e justo, e reconhecemos que sem justiça ambiental não há justiça social, e sem justiça
socioambiental não há sustentabilidade. O novo titular da pasta deve assegurar que não haverá retrocessos nas questões onde foi possível avançar, que atuará nas áreas nas quais sua presença ainda é praticamente nula, como é o caso da área de saúde ambiental, e que estabelecerá uma agenda objetiva para superar os impasses da política ambiental, que seja clara, transparente e responsável. Para tanto, chamamos atenção especial para algumas pendências e lacunas da agenda ambiental:

• Necessidade da manutenção e implementação das medidas estabelecidas no âmbito do Plano de
Prevenção e Combate aos Desmatamentos na Amazônia.

• Necessidade da incorporação da variável ambiental no Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) assegurada na etapa de planejamento das obras de infra-estrutura.

• Inclusão do componente ambiental no Plano de Desenvolvimento Produtivo, garantindo a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias limpas e eficientes do ponto de vista ambiental e do consumo de energia, contemplando medidas de apoio à substituição de tecnologias poluentes na indústria por tecnologias mais limpas e mais eficientes na matriz industrial brasileira.
• Realização dos processos de regularização fundiária nas unidades de conservação e todas as terras públicas.
• Em conjunto com o Ministério da Saúde, fiscalizar mais intensamente os empreendimentos industriais e agropecuários que adotam o uso intensivo de pesticidas.
• Criação das Unidades de Conservação (UCs): RVS Rio Tibagi, RVS Rio da Prata, Parna Campo dos Padres, Resex Cassurubá, Ampliação Parna Pau Brasil, Parna Serra Vermelha, ampliação Parna Serra das Confusões, Reserva de Fauna da Babitonga.
• Elaboração do Decreto de Regulamentação da Lei da Mata Atlântica.
• Instituição do Programa Nacional da Mata Atlântica com vistas a proteger os remanescentes,
criar e implantar unidades de conservação, recuperar áreas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, assim como criação de pelo menos mais 5 milhões de hectares de Unidades de Conservação na Mata Atlântica nos próximos 2 anos.

• Criação e retificação das Reservas Extrativistas cujos processos estão paralisados na Casa Civil da Presidência da República [Médio Xingu (PA), Baixo Rio Branco-Juaperi (AM), Montanha Mangabal (PA), Ituxi (AM) e Cassurubá (BA), Recanto das Araras do Terra Ronca (GO), Lago do Cedro (GO) e Ciríaco(MA)].
• Reconhecimento da biodiversidade como tema estratégico para as políticas de desenvolvimento do país e cumprimento das metas da Convenção da Diversidade Biológica – mínimo de 30% de UCs na Amazônia e10% de UCs nos demais Biomas, protegendo todos os ecossistemas e15% de UCs na zona marinha.
• Desenvolvimento de ações concretas para conservação da biodiversidade do cerrado e da Caatinga
• Rejeição de qualquer alteração do Código Florestal.
• Programar ações previstas no Plano BR 163 Sustentável.
• Utilização da Agenda 21 Brasileira como base para o Plano Plurianual, leis anuais e diretrizes orçamentárias do Governo, em todas as esferas, utilizando a Agenda 21 como processo e instrumento para a erradicação da pobreza por meio do desenvolvimento local.
• Valorização da CPDS – Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 brasileira, mediante o apoio ao seu funcionamento e cumprimento efetivo de suas atribuições.
• Fortalecimento do Conselho Nacional de Recursos Hídricos como órgão de estado com equilibro de representação entre os diversos segmentos, e desenvolvimento de serviços decorrentes da gestão integrada de recursos hídricos, garantindo mecanismos econômico-financeiros que garantem às pessoas em estado de pobreza o acesso à água e ao saneamento básico.
• Promoção da gestão integrada dos recursos hídricos com o saneamento básico, tanto na gestão dos resíduos sólidos como na drenagem urbana e controle de enchentes, captação de águas pluviais, renaturalização dos rios e proteção das matas ciliares, inclusive em áreas urbanas.
• Fortalecimento do gerenciamento costeiro e sua interlocução com outras políticas públicas, em especial de recursos hídricos.
• Aprovação da Regulamentação de Campos de Altitude e Restingas no CONAMA.
• Fim do processo de expansão dos transgênicos na agricultura brasileira e adoção do princípio de
precaução para o trabalho da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

• Necessidade de uma Política Nacional de Segurança Química que inclua programas de ação de conscientização pública, prevenção e combate à contaminação química no país em todos os níveis de atividades.
• Combate a substâncias químicas tóxicas tais como Poluentes Orgânicos Persistentes e outras substâncias igualmente tóxicas, tais como amianto, mercúrio, cádmio e chumbo, reduzindo e eliminando emissões e produtos tóxicos de processos como incineração, co-incineração e co-geração.
• Aplicação de mais esforços para a implementação da Convenção de Estocolmo no Brasil, com ampla participação social.
• Apoio integral à instituição de uma Política Nacional para o Mercúrio, e apoio à criação de um Instrumento Global do Mercúrio.
• Fiscalização dos empreendimentos industriais e agropecuários contaminantes, em conjunto com o Ministério da Saúde.
• Construção de uma política pública de fomento ao turismo sustentável no país, incentivando projetos de turismo de base comunitária.
• Elaboração e Implementação com participação do Plano Nacional de Mudanças Climáticas.
• Incorporação de desafios de mitigação das mudanças climáticas no planejamento da geração de energia, visando à redução de emissões de gases de efeito estufa nas diversas fontes de geração.
• Ampliação de metas para um programa nacional de eficiência energética e de otimização do potencial elétrico instalado no país.
• Apoio à disseminação do uso de tecnologias de energia eólica e solar (termosolar e fotovoltaica), inclusive mediante suporte a iniciativas locais, municipais e estaduais e pela incorporação do aquecimento solar nas novas habitações de interesse social.
• Investimento na diversificação da matriz energética via maior participação das novas energias renováveis não convencionais.
• Promoção do transporte público mediante a restrição do uso de automóveis, a modernização da frota e ampliação das linhas de transporte coletivo.
• Definição de parâmetros socioambientais e sistemas de controle da Produção de agrocombustíveis, inclusive pela agricultura familiar.
• Gerir socialmente territórios rurais com um conceito muito mais amplo do que o enfoque dado hoje que tem sido o de incentivo ao empreendedorismo de produção de commodities em detrimento da implantação de agroindústrias de beneficiamento e comercialização da produção familiar.
• Criar um planejamento econômico que voltado para o melhor aproveitamento dos recursos naturais que deve repensar as abordagens setoriais das cadeias de produção, dos usos das
águas, dos solos e dos ecossistemas.

• Debater e adequar a cada bioma sistemas regionais sinérgicos para produzir alimentos sem justapor monoculturas para produzir biocombustíveis.
• Trabalhar uma política integradora de espaços, atores, mercados com eqüidade, solidariedade e respeito aos recursos naturais, desafio que deve ser desenvolvido para a construção de modelos sustentáveis de produção, distribuição e utilização de ativos.
• Articulação territorial com participação dos cidadãos para o exercício democrático na escolha de uma nova concepção de cadeias produtivas sustentáveis que integrem pequenas empresas e agricultores familiares.
• Fortalecimento da Educação Ambiental, dando continuidade aos esforços e iniciativas realizadas
em parceria com o Movimento Social e ONGs, através da superação da carência de recursos orçamentários e financeiros para a implementação e consolidação da Política Nacional de Educação Ambiental e o cumprimento da Portaria nº 147, que institui um Grupo de Trabalho (GT) com a finalidade de propor as medidas necessárias à institucionalização e execução das diretrizes de EA no âmbito das ações do Ibama.

• Acompanhamento da Comissão de Meio Ambiente do Senado no sentido de efetivar os recursos provenientes da Emenda Parlamentar que destinou R$ 50 milhões para o programa de Formação de Educadores Ambientais em 2008, e o monitoramento da Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
• Fortalecimento dos processos de transversalidade de gênero nas políticas ambientais, consolidando o recém criado Comitê de Gênero do MMA.

• Aprimoramento, fortalecimento e valorização do FNMA – Fundo Nacional do Meio Ambiente, com o fortalecimento de recursos para linhas de demanda espontânea.
• Maior fortalecimento do CONAMA através de uma ampla reforma que garanta a participação paritária e tecnicamente sustentada da Sociedade Civil, com maior presença técnica e política do MMA na condução dos debates e construção de resoluções.
• Restabelecimento da legalidade nos processos de licenciamento ambiental.


EXTRAÍDO de : http://www.fboms.org.br/

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Movimentos & Direitos Sociais em voga

Alôw, vocês!!! pra quem estava sem noção do que significa Declaração Universal dos Direitos Humanos aí vai humilde contribuição para vossos acervos!


Palestras Semana do Cajuína UFPI


06/06/2008

(Profº Alci Marcus)

Os Direitos Humanos se efetivam na práxis cotidiana: é efetuar concretamente concepções fundamentais de Justiça. O conhecimento acadêmico qualifica uma noção intuitiva do ser humano, transportando as noções de Direitos Humanos para a transformação a nível social. Direitos Humanos são históricos, estão no lugar-espaço-momento-tempo de vivência coletiva. Mescla conteúdo normativo e atual realidade sócio econômica. Os Direitos Humanos não são uma tese ou teoria ou disciplina da Ciência Jurídica: são um modo de viver e entender o mundo. O curso de Direito pode utilizar os Direitos Humanos como meio de saber, educação e formação para os estudantes e professores junto à comunidade.

11, 12 e 13/09 – Conferência Estadual de Direitos Humanos

Livro: Iniciação ao estudo dos Direitos Humanos

Declaração Inter-Americana de Direitos Humanos -> abril de 1948

Dogmática X Dogmaticismo

Por que o Direito deve ser de luta?

# O Direito é instrumento de manutenção do Estado

(Escola Pragmática Americana)

# O Direito é uma moralidade transversal pragmática

(Kantismo)

# O que nós podemos fazer do Direito?

Tanto quanto podemos reinventar a História; principalmente nós jovens que assumimos essa postura em nossa passagem pela realidade.

Liberdade de compreender melhor mais pessoas, numa perspectiva de abertura.

Direitos Humanos são culturais e devem ser desenvolvidos no diálogo com/entre as pessoas.

Direito

ë ciência humana

ë esfera de poder

ë ideologia

ë LUTA!

Estudo do Ser Humano Civilizado e Politizado

Violação dos Direitos Humanos é a negação da humanidade, do comportamento e dos valores humanos.

Ex.: Holocausto, Escravismo, Preso, Mendigo, Asilado...

Semana do Cajuína

(Profº Marcelo Mascarenhas)

Movimentos Sociais

Ligas Camponesas => 1930’

Período de Repressão:

Pauta das reformas de base

X

Plano de Industrialização Nacional

Movimentos do Campo => 1950’

Revolução ou Golpe Militar

Censura e Perseguição Política – Ideológica => 1964’

“Stanislaw Ponte Preta”

“Festival de Besteiras que Assola o País”

Abuso de Autoridade e Arbitrariedade Extreme

Perseguições e Intolerância

è Campanha do TSE pelo voto (interessante pela conquista política nacional oriunda de batalhas dessa época)

Descensão dos Movimentos Populares Sociais

ë prisões, exílios, assassinatos, ...

Ascensão dos Movimentos Estudantis

ë Ideal e Aventura

Anos 60

UNE – União Nacional dos Estudantes

1968-75

Coragem, organização e luta

1978-79

Arrocho-salarial

X

Milagre Econômico Brasil

Repercussão dos Movimentos Sindicais

ë Greves pelo fim da Ditadura e Redemocratização

1980’

CEB’s – Comunidades Eclesiais de Base

Efervescência Social de Vontades Gerais

1984’ Diretas Já

1987’ Constituinte

1988’ Constituição da República Federativa do Brasil

1989’ Eleições Presidenciais, Governamentais e Municipais

anos 90’

Conselhos

ë Educação, Habitação, Criança e Adolescente, Saúde, Alimentação, Trabalho

Movimentos Reivindicativos

Lutas: Gênero, Etnia, Ambiente, GLBTTT’s ...

Papel de proposição para modificar a sociedade e reformas estatais

Os movimentos sociais existem em função da necessidade concreta e histórica.

É preciso construir uma visão diferente sobre os Movimentos Sociais, em relação ao que é propalado pela mídia, pelos órgãos de repressão e ideologização, pelos detentores da máquina administrativa.

“Não há hierarquia entre as opressões”

[o capital como está hoje, uma das causas dessas opressões]

Não deve haver hierarquização de saberes.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação

Soberania Nacional, Liberdade de Expressão, Inclusão Social, Diversidade Cultural e Religiosa, Questões de Gênero, Convergência Tecnológica e Regionalização da Produção: com essas e mais algumas propostas temáticas é organizado o Movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação, com um debate franco e plurivalente objetivando identificar problemas e desafios no setor de comunicação no Brasil bem como estimular os diversos movimentos representativos da sociedade na proposição de políticas públicas para o setor.

Vejam informações no site do MPCNCom

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Para que o período junino não passe sem reflexão

Vozes da Seca (Luís Gonzaga)


Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos

obs.: Os "doutô" a que se refere o compositor são os que saem das universidades e ensino superior para o trabalho, a profissão liberal etc., logo, não esquecer deste detalhe: se quem sai da universidade não tiver responsabilidade social, educação cidadã e prática democrática dos direitos humanos (para humanos direitos ou não!) nunca se modificará esta situação...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Reunião dia 20/06

Reunião de estudantes dia 20 de junho, das 17:30 às 18:30, na praçinha do CCET (perto dos caixas).
Pautas:
- Documentário e debate sobre movimento estudantil (que aconteceu na segunda 16/06)
- Atividade pra semana que vem
- outras que possam surgir..

CA's e estudantes interessados sintam-se convidados!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Observando a cobertura política da malamanhada imprensa

COBERTURA POLÍTICA
Entre a imparcialidade e o comprometimento

Por Venício A. de Lima em 17/6/2008

Resultados de pesquisas realizadas por diferentes instituições ao longo da campanha eleitoral de 2006 revelaram que a cobertura que os principais jornais e revistas ofereceram dos candidatos a presidente da República foi desequilibrada, isto é, favoreceu a um deles. Não foi a primeira vez, certamente, que isso ocorreu, mas nas eleições de 2006 o fato pôde ser fartamente comprovado e a cobertura jornalística acabou por transformar-se, no segundo turno, em tema de debate da própria campanha [cf. V.A. de Lima (org.), A Mídia nas Eleições de 2006, Editora Fundação Perseu Abramo, 2007).

Em 2006, apenas a CartaCapital tomou posição editorial a favor de um dos candidatos. Todas as outras principais revistas e jornais deixaram de manifestar publicamente sua posição. De qualquer maneira, a grande mídia sempre insistiu que sua cobertura é realizada dentro das normas da imparcialidade e da objetividade jornalística, isto é, sem a intenção de favorecer a este ou aquele candidato.

Qualquer estudante de jornalismo sabe (ou deveria saber), no entanto, que imparcialidade e objetividade são princípios irrealizáveis na prática concreta da apuração e da redação de notícias, sejam elas de política ou de outra editoria. O que se busca no jornalismo sério e responsável é minimizar a contaminação da cobertura pelas preferências pessoais do(a) repórter e pelos interesses dos donos dos jornais, expressos nos editoriais e nas colunas de opinião dos respectivos veículos.

Na verdade, uma série de fatores tem tornado a imparcialidade e a objetividade cada vez mais difíceis na prática jornalística. Um desses fatores é a transformação das empresas de mídia em grande conglomerados com interesses amplos e diversificados em vários setores da economia e, portanto, na formulação de inúmeras políticas públicas.

Uma das alternativas sempre lembradas para a ausência da imparcialidade que se manifesta, sobretudo, nas coberturas das campanhas eleitorais seria que os jornais declarassem publicamente sua posição política e assumissem a "contaminação" de sua cobertura jornalística pela posição assumida. O leitor saberia que o jornal X tem tal posição política e apóia tal candidato e o jornal Y tem outra posição e apóia outro candidato.

O editorial da Folha

O editorial publicado pela Folha de S. Paulo na sexta-feira (13/6), em defesa da publicação de entrevistas com candidatos a cargos eletivos antes da data permitida pela Justiça Eleitoral, coloca dois elementos interessantes na discussão sobre a cobertura política dos jornais em períodos eleitorais.

Primeiro, faz uma diferença entre propaganda e material jornalístico. Para a Folha, o "material jornalístico" – inclusive, entrevistas – é imparcial e apenas cumpre o dever de informar aos leitores sobre os candidatos a cargos eletivos. Já a propaganda, presumivelmente identificada como tal, é "mensagem em geral paga que tem o intuito de convencer, persuadir" o leitor.

Ora, é sabido que o grande poder da mídia é exatamente tornar as coisas públicas. Qualquer político precisa de visibilidade (que só a mídia oferece), mas não basta ter visibilidade, é preciso que ela seja favorável. Uma matéria jornalística poderá sempre favorecer ou prejudicar um determinado candidato dependendo do tipo de visibilidade que ela ofereça: positiva ou negativa. Desta forma, embora matéria jornalística e propaganda sejam, sim, diferentes, ambas podem, no entanto, funcionar como fator de "convencimento" direto e/ou indireto do leitor/eleitor.

Segundo, a Folha argumenta que as limitações da Lei Eleitoral e das resoluções do TSE se aplicam ao rádio e à televisão – que são concessões públicas – mas não se aplicam aos jornais. Na verdade, diz o editorial, "se o jornal desejasse apoiar e promover um postulante a cargo eletivo, teria pleno direito de fazê-lo".

As emissoras de rádio e de televisão, por serem concessões de um serviço público, isto é, de todos nós, não podem promover um determinado candidato porque estaria configurada a quebra do princípio da "impessoalidade" que rege a prestação de qualquer serviço público. Mas os jornais não estão sujeitos a essa limitação. Lembra o editorial corretamente que os jornais "surgiram vinculados a grupos e partidos políticos".

É verdade. Os jornais chamados "independentes" aparecem com a necessidade de captar recursos publicitários entre anunciantes de diferentes posições políticas e partidárias. O jornal não é uma concessão pública. É uma empresa que sobrevive no mercado da forma que julgar mais conveniente. Em outras palavras, o jornal não tem compromisso com o interesse público, o interesse de todos, como o rádio e a televisão. Pode, eventualmente, expressar a posição de uma parte, de um partido.

A posição política e seus riscos

Os pontos levantados pelo editorial da Folha de S.Paulo podem indicar uma saída para a maior transparência das coberturas jornalísticas nas campanhas eleitorais. Os jornais assumiriam publicamente sua posição política, o apoio a determinado candidato e teriam sua credibilidade junto aos leitores alicerçada nessa posição – e não mais numa suposta imparcialidade da cobertura política.

Melhor assim do que ter posição política, apoiar um candidato e "fazer de conta" que a cobertura foi feita com imparcialidade e objetividade, contrariando as evidências das pesquisas e do senso comum.

Fonte: Observatório da Imprensa

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Relatório - Reunião dos estudantes da uespi 06/06/08

PRESENTES:
Ciro (direito, torquato), Neire(turismo,torquato), Gláucia( direito, torquato), Nayara(comunicação social, torquato)

PAUTA:
- semana dos estudantes da UESPI - S.E.U

-Dificuldade de executar uma semana toda de atividades. decisão: dividir a atividades em várias semanas, com a atividade e dia correspondente ao que tinha sido combinado anteriormente.

ENCAMINHAMENTO:
-Marcada a primeira atividade para segunda-feira, dia 16, que consistirá na apresentação do movimento pela mobilização dos estudantes e formação política, com exibição de documentário sobre 68 e posterior debate. Depois haverá a apresentação uma peça teatral. Tudo estipulado para acontecer entre 16 e 19:30, no Campus Torquato Neto, local a confirmar.-As outras atividades planejadas para semana serão planejadas no decorrer de novas reuniões.

sábado, 7 de junho de 2008

Movimento estudantil e São João do Campus

- Reunião com a administração da UESPI sobre o São João do Campus

Terça-Feira, 10 de junho às 10:00 hrs no auditório central do Campus Torquato Neto

- Reunião da mobilização dos estudantes da UESPI

terça-feira, 10 de junho, das 17:30 hrs às 18:30 na pracinha do CCET

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Só pra completar: local, pátio do ccet
Desculpem o vacilo

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Reunião dos estudantes

Reunião dos estudantes sexta-feira, dia 6, às 17:30 hs
Pautas:
*semana dos estudantes da uespi (S.E.U)
*articulação dos centros acadêmicos
*frente de luta contra reformas

terça-feira, 3 de junho de 2008

Greve chega ao fim, luta pela Uespi continua

dos Docentes da Uespi (ADCESP) agradece todas as inciativas de apoio, principalmente de servidores e alunos da Universidade que se uniram aos movimentos e à greve, em solidariedade à luta dos professores.A Adcesp se compromete, hoje e sempre, pela luta incessante de infra-estrutura decente, e conclama toda comunidade acadêmica às novas atividades em defesa da nossa UESPI.Obrigado a você, estudante.

ADCESP

1968-2008


Recentemente visitamos esta que é a universidade pública brasileira em sua sintética essência, percorremos algumas de suas numerosas dimensões, especialmente a que se refere a livros e locais de experimentação criativa; acreditamos ser útil a reminiscência histórica-conjuntural do colega Danilo Silvestre, do DCE de lá, feita logo a seguir:

*"Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país
a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública."*

*(Anísio Teixeira)*

*"Feita a revolução nas escolas, o povo a fará nas ruas."*

*(Florestan Fernandes)*

Dia 1º de abril de 1968: os estudantes da UnB decidiram em Assembléia Geral
pedir a expulsão do então professor Roman Blanco. Contra ele constavam
várias denúncias, dentre as quais a de delatar estudantes para a Ditadura.
Dia 3 de abril de 2008: após Assembléia Geral, os estudantes da UnB ocupam a
Reitoria com uma extensa pauta de reivindicações, como a paridade e a
exigência de renúncia do Reitor e do Vice-Reitor.

Mais do que a semelhança nas datas, esses dois movimentos têm em comum o
fato de serem vitoriosos e de defender a Universidade Pública. Em 68 alguns
meses (cinco para ser mais exato) foram percorridos para que o então
professor fosse, de fato, expulso da UnB. Para isso, os estudantes chegaram
a retirar os pertences da sala de Roman Blanco e também de seu apartamento
na Colina. Em 2008 foram 13 dias de ocupação até a renúncia do reitor e do
vice-reitor. A UnB torna-se assim a primeira universidade a ter seus
dirigentes "cassados" pelo Movimento Estudantil.

Outro ponto bastante relevante e que está presente tanto em 68 quanto em
2008 é o desejo reprimido que o corpo discente da UnB possui de participar
de forma ativa das decisões da universidade. Ou seja, torna-se imperioso que
a comunidade da UnB dê vez e voz aos seus estudantes. Não estamos mais no
período da Ditadura Militar. Sem essa justificativa, como explicar que na
universidade idealizada por Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira e que deveria
ser a máquina da democracia, esta última não existe além do ideal
estudantil? Ideal que de tempos em tempos se levanta e que hoje ecoa assim:
"o estudante quer paridade! Democracia dentro da Universidade! "

E a pergunta fica no ar...

Para saber mais sobre o Movimento Estudantil de 1968:

A Rebelião dos estudantes (Brasília, 1968) – Antonio Pádua Gurgel

1968: O Ano que não terminou – Zuenir Ventura

Nota: Esse
texto foi originalmente publicado em
www.danilosilvestre .blogspot. com
Danilo Silvestre é Coordenador de Comunicação do DCE-UnB (Gestão Nada Será
Como Antes). Estudante de Ciência Política e militante do Movimento Instinto
Coletivo – UnB.

--
Danilo Silvestre
(61) 9221-8423
Movimento Instinto Coletivo

"Desligue a televisão. O que você quer encontrar pode estar lá fora"

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Fim da Greve: Professores da Uespi aceitam reajuste de 18% após 54 dias parados

Os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), em greve há 54 dias, decidiram na manhã de hoje, em assembléia extraordinária, realizada no campus da instituição, acabar com o movimento grevista.

A categoria aceitou o reajuste de 18% linear oferecido para todos os níveis, pelo Governo e já irá retomar as aulas hoje. Os professores que trabalham através de dedicação exclusiva, com carga horária de 40 horas, terão salário de R$ 1.200.

O presidente da Associação dos Docentes da Uespi, Daniel Solon, comemorou também a autorização do concurso público para 120 professores efetivos e a suplementação orçamentária para a Universidade no valor de R$ 3,5 milhões, para este ano ainda, que serão investidos em laboratórios e equipamentos.

Na proposta apresentada ao Governo, o professor TP 20 graduado sairá de R$ 506,00 para R$ 600,00. Na outra ponta, o professor doutor dedicação exclusiva, nível IV, 40 horas aula, sairá de R$ 6.660,00 para R$ 7.883,00. Além disso, a Secretaria de Administração informou, também, sobre a criação de uma comissão composta de membros da Administração Superior da Universidade, Associação dos Docentes e Governo do Estado com o intuito de apresentar em 120 dias a reformulação completa do Plano de Carreira e Estrutura da UESPI.

A Secretaria de Administração, também, informa que não haverá corte no ponto dos professores, isso caso haja reposição do calendário acadêmico. Neste sentido, nesta terça-feira(03), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPEX vai se reunir para deliberar sobre a alteração no Calendário Acadêmico nos campi onde houve a configuração de greve: Poeta Torquato Neto e Clóvis Moura. O Calendário Acadêmico em vigor deverá ser estendido até completar a carga horária a ser ministrada, sem que haja perdas para os alunos. O reajuste salarial será retroativo ao mês de maio e contempla todas as classes e níveis docentes.

Fonte: Cidade Verde e Assessoria de Comunicação Social da UESPI



sexta-feira, 30 de maio de 2008

Essas fotos foram enviadas por uma amiga que estuda no campus de Bom Jesus. Como eu sempre falei que tinha vontade de conhecer o lugar, ela mandou essas fotos para que eu soubesse como é a situação do lugar.
No final do post segue o e-mail enviado por ela, com os comentários descrevendo o tour pelo campus.



Madeeeeeeeeira!!!


Quantos tipos diferentes de doenças dá pra se pegar nesse bebedouro?


Vc quer pesquisar na biblioteca? Ahhh... só tem a placa!


Pode não parecer, mas isso aí é o chão! pode pisar (?!)


Infiltração??? Imagina!!!


Tá com sede? Tem certeza?



Pode beber dessa água, então (Será?!)


O que é pior, o banheiro nojento ou a parede caindo?


ps: Não é problema no flash! As luzes é que estão queimadas!


Olha o design do piso (forma um "V"... cuidado para não cair!)


Quer pesquisar no laboratório de informática? (foi mal, só tem a placa!)



Papel higiênico??? kkkkk... Isso é artigo de luxo!!!



O pessoal da saúde iria adorar fazer umas pesquisas aí (essa caixa deve servir p/ desenvolver anticorpos nos alunos)


Olha o lodo na caixa d'água! (e olha que é o lado de fora... imagina como ela deve estar por dentro!)




Vendo essas fotos, fiz-me a seguinte pergunta: Será que é pedir demais querer estudar em uma universidade de qualidade; que tenha uma estrutura legal; que tenha uma organização decente; que tenha uma direção decente, de vergonha (que seja comprometida com os interesses de quem vive essa universidade) ; que haja realmente a oferta de um curso de ensino superior...?

Vamos deixar de acreditar nas balelas que "eles" (vcs sabem quem) passam para nós. Como alguém pode falar em expansão da UESPI se a universidade está fechando suas portas em diversos municípios? Como é que, mesmo contraditoriamente, alguém pode falar em "expandir a UESPI para todos os municípios do Piauí" se "eles" não tem a capacidade de pensarem na qualidade da UESPI? Será que quantidade é realmente mais importante que qualidade?


Como eu disse anteriormente, seguem os os comentários descrevendo o tour pelo campus:

[abre aspas]

... lembrei-me q vc tem vontade de conhecer o nosso campus.. então ai vão algumas fotos.. com direito a comentarios...

.... 1ª escala... os banheiros: estão afundando...com inflitrações... com caixas d'agua com vasamento e em cima dos sanitarios, sem falar q tão firmados em madeiras em estado de decomposição...
....papel higienico é artigo de luxo....,
....sem contar na distancia da rachadura das paredes..
....é uma aventura muito boa... pois em decorrencia o grande afudamento do piso.... vc fica meio inclinado... irado!!!!

.... se durant o passseio.. precisar beber... cuidado.... leve um copo ao bolso.. pq so tem 1 bebedouro com 3 copos de vidro....
e tb ñ vai conseguir beber sem eles pq as torneiras são inclindas p/ baixo...
...e muito cuidado p/ ñ adquirir tetano..... passe no posto p/ prevenir!!!!

... tem a escala na sala de informatica...
...a desculpa.... ela nunca abriu....

...a foto do corredor... ñ foi problema no flash da makina... é q as luzes estão keimadas...


... ñ encostem muito nas paredes.... olhe as infiltrações...

... e tb pode dar uma olhada na placa da biblioteca q nunca funcionou...

..... aguardo a visita...

..qualquer informação sobre a escursão, estou a disposições...

...e informo q a estadia pode ser na propria UESPI.... desfrutem do conforto!!!!!

abç...


[fecha aspas]

terça-feira, 27 de maio de 2008

ENQUANTO A AULA NÃO VEM

....Os professores terão atividades conjuntas com os estudantes e serão elas:quarta (28):15h: Grupo de Discussão e Trabalho sobre autonomia financeira da Uespi, seguida de oficina de produção (Auditório Central, Campus Torquato Neto)18h: Sarauquinta (29):9h: Ato público pela autonomia financeira da Uespi (Concentração na Praça Pedro II, rumo ao Karnak): churrasco de sardinha/piaba19h: Atividade cultural (festa, fuá) - prefeitura do campus Poeta Torquato Neto."Todo mundo lá!"

terça-feira, 20 de maio de 2008

Notícias de PHB

Os estudantes de Parnaíba continuam mandando informações sobre o que está acontecendo por lá. Estão se reunindo sempre e as discussões sobre a Uespi têm evoluído.
Fizeram uma assembléia segunda(dia 19/05) pra discutir o próximo passo. Na assembléia foi decidio que farão 3 dias de 'paralizações'. De fato não vai rolar uma paralização total porque além da dificuldade de mobilizar 3 núcleos, a maioria das pessoas não está querendo parar de vez.

Mas tão marcados os dias;
Dia 26/05 ~ Manifestação em frente a FACOE às 8:00 horas.
Dia 27/05 ~ Manifestação em frente ao Núcleo de Direito às 17:00 horas.
Dia 28/05 ~ Manifestação em frente a UESPI às 8:00 horas.
Dia 02/06 ~ Manifestação na Praça da Graça(centro) as 8:00.

É bom ver brotar isso nas cidades do interior, ver que a Uespi precisa de ajuda em cada parte dela e ver gente afim de construir. É bom...

sábado, 17 de maio de 2008

Professores afirmam que corte de ponto é autoritarismo

A Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí (Adcesp) já acionou sua assessoria jurídica no sentido de evitar que o corte do ponto dos professores da Uespi seja efetuado. Em entrevista à imprensa local, o Governador do Estado afirmou que solicitou da reitoria da Uespi a lista dos professores grevistas, para retaliação.

"Isso é autoritarismo. Os advogados da Adcesp já estudam as medidas cabíveis, embora não acreditemos que a reitora Valéria Madeira, eleita pela comunidade universitária, ouse tomar qualquer medida no sentido de prejudicar os professores", disse o presidente da Adcesp, Daniel Solon.

De acordo com a Adcesp, a ameaça do governo, além de autoritária, se viesse a se concretizar, seria completamente ilegal, tendo em vista que é entendimento pacífico a garantia dos vencimentos, mesmo quando uma classe trabalhadora se encontra em greve. De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, com relatoria do Ministro Gilmar Mendes, os servidores públicos têm o direito de greve assegurado pela Constituição, e estes direitos são aplicados na prática nos mesmas diretrizes da iniciativa privada, de forma subsidiária – fica proibido, portanto que os grevistas tenham os pontos cortados.

Eles afirmam também que a ameaça não trará nenhum prejuízo ao movimento grevista, uma vez que o direito de greve é legítimo e amparado pela Constituição Federal e pelo entendimento dos juristas o corte de ponto é ilegal, podendo o Estado ser responsabilizado e penalizado por esses atentados à legislação vigente.

NOVA PROPOSTA - Em assembléia geral, a categoria já rejeitou a proposta apresentada pela secretaria de administração, a qual o piso salarial passaria de R$ 506,00 para irrisórios R$ 650,00. A proposta apresentada pela Secretaria de Administração do Piauí também retira direitos dos trabalhadores, fere vários pontos do Plano de Cargos e Salários da Categoria, e em alguns níveis reduz vencimentos dos docentes.

A categoria solicitou a proposta anunciada pelo governador Wellington Dias de que o salário do professor 20h passaria a ser de R$ 1.400,00. "Se o governo mandar esta proposta, vamos analisá-la na próxima assembléia geral", disse Solon.

A Adcesp conclama toda comunidade docente da Uespi a participar de assembléia Geral na quarta-feira (21), às 9 horas da manhã, no auditório central do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

Os professores da Uespi estão em greve há 36 dias e reivindicam piso salarial de R$ 1.733,00 (salário mínimo do Dieese de agosto de 2007) para professor 20h, concurso público para professor efetivo (700 vagas), e melhores condições de trabalho e infra-estrutura para o funcionamento dos cursos em todo o Estado.

fonte: Cidade Verde.